Comprar imóvel é um sonho para milhões de brasileiros. A aquisição de uma casa ou apartamento pode significar a segurança da casa própria. A chance de conseguir investir em algo rentável, a garantia do futuro de sua família e tudo mais.
No entanto, na hora de analisar as oportunidades de compra, é muito fácil criar uma certa ilusão sobre a propriedade e cair em golpes ou adquirir uma conta maior do que o seu planejamento financeiro pode proporcionar.
Pensando nesse tema, elaboramos esse artigo para que fique claro quais erros você não deve cometer ao comprar um imóvel.
1) Não visitar o imóvel
Caso você esteja buscando por uma casa ou apartamento que já esteja pronto para vistoria, não deixe de conhecer o local e conferir a construção finalizada, com um bom acompanhamento de consultor imobiliário, e com muita segurança respeitando o projeto da planta.
Visitar o imóvel é a primeira parte para garantir que você não está entrando em um golpe ou em um espaço que não respeita o anúncio publicado. Além disso, também é importante agendar visitas em diferentes horários do dia. Dessa forma, é possível visualizar a iluminação do local, movimentação da rua e conhecer um pouco mais dos vizinhos.
2) Deixar de analisar a documentação da propriedade
Você tem conhecimento se o imóvel é registrado? Quais são as medidas documentadas? Quando foi construído? Confirmar que os documentos do apartamento ou casa estão em dia é uma segurança a mais, tanto para quem vende quanto para quem está investindo no local.
Uma das principais razões pelas quais esse ponto é importante é porque, depois da finalização da sua negociação, é necessário transferir o imóvel para o seu nome
E se a documentação não estiver em dia, esse processo fica mais difícil e mais caro.
Portanto, nada de confiar em falsos corretores que oferecem propriedades sem documentação completa. Nesses casos, é possível contar com o auxílio de um advogado para analisar que está tudo certo para finalizar a negociação.
3) Não exigir a documentação do corretor responsável
Quem é a pessoa responsável pela venda do imóvel? Esse profissional está liberado para negociar a propriedade perante a sua imobiliária e com autorização escrita do dono atual?
Por mais incrível que pareça, existem muitos casos de pessoas que confirmaram um negócio, pagaram o imóvel, mas nunca receberam a chave, uma vez que o vendedor não estava autorizado a negociar a propriedade.
Sendo assim, para prevenir prejuízo e dores de cabeça, é sempre importante investigar o histórico de quem está oferecendo. Dessa forma, é possível se prevenir com antecedência caso a propriedade não esteja disponível para compra.
4) Esquecer-se de procurar sobre a localização do imóvel
Qual é o endereço da propriedade? Onde fica o bairro? A região é considerada segura ou perigosa? Os moradores conseguem chegar em casa em qualquer horário sem medo ou é melhor se prevenir e evitar sair durante a noite?
Todas essas questões são importantes e devem ser analisadas com cautela antes de comprar um imóvel. Afinal, depois de assinar o contrato, não é possível voltar atrás, e ninguém quer viver regiões que espalham medo, não é mesmo?
Além disso, ao buscar sobre a localização com antecedência, é possível saber se a região está valorizando ou se desvalorizando, quais são as opções de restaurantes, entretenimento, academias e colégios próximos.
5) Não pesquisar sobre as taxas e custos da propriedade
Você sabe qual é o valor do condomínio? E o IPTU? Existem gastos adicionais de impostos? Quanto é o preço médio do consumo de luz, gás e água no local? Tudo isso precisa ser colocado no papel antes de pensar em comprar um imóvel.
Muitas pessoas acabam criando uma ilusão de que o valor da compra é o único investimento necessário na hora de comprar uma nova casa ou apartamento.
No entanto, os gastos vão bem além disso.
Outro fator que precisa ser considerado diz respeito a reformas e móveis, uma vez que a maioria das propriedades do Brasil não é vendida com itens de decoração e eletrodomésticos. Dessa maneira, caso o comprador deseje reformar o ambiente precise comprar a mobília, o gasto é maior.
O ideal é elaborar uma planilha e colocar no papel o valor disponível para investir, os móveis e eletrodomésticos necessários com os respectivos preços e somar a média da quantia necessária para garantir que tudo saia como planejado.
6) Desconhecer o histórico da construtora responsável
Quem construiu o imóvel que você deseja morar? As outras construções dessa empresa continuam com as suas estruturas impecáveis? Os materiais usados são de qualidade?
A segurança é essencial para qualquer propriedade, e ninguém quer arriscar morar ou adquirir um imóvel que não tenha sido construído com os itens mais seguros do mercado. Portanto, priorizar isso é essencial para garantir que você não encontre rachaduras, escute seu vizinho caminhando a todo instante ou quebre uma parede ao bater um móvel sem querer.
Além de garantir tranquilidade, uma propriedade construída de maneira correta evita problemas com encanamento, vazamentos, infiltrações e danos que possam causar imprevistos financeiros.
7) Não contratar uma imobiliária de confiança
Uma imobiliária de confiança é essencial na hora de assinar um contrato, assegurar os seus direitos e escapar de negociações falsas. As imobiliárias são preparadas para lidar com todas as documentações, oferecendo uma orientação alinhada às suas expectativas e proporcionando uma visão profissional para a escolha da propriedade ideal para você.
Sendo assim, com a segurança de contar com profissionais preparados para lidar com todas questões legais que implicam negociar uma aquisição imobiliária, os compradores conseguem focar apenas em encontrar o espaço ideal para investir, sem maiores preocupações.
8) Pesquisar o imóvel apenas superficialmente
O investimento feito para compra de um imóvel tem um valor significativo, por isso, é importante fazer uma pesquisa completa sobre tudo que envolve a compra para tomar a melhor decisão.
Para começar, procure saber o valor do metro quadrado médio na região. Como o mercado tem se valorizado muito, alguns proprietários podem subir muito o preço e você pode pagar uma quantia maior do que deveria. Ao comparar os valores, será possível obter uma média e identificar preços abusivos.
Obviamente, são muitos os fatores que podem levar um imóvel a estar com o valor mais alto do que outro, portanto, antes de tirar suas próprias conclusões, verifique todas as suas características. Mesmo porque, se o imóvel estiver muito abaixo do esperado, você precisa saber o motivo.
Um imóvel que tem um design e um acabamento muito bonito, no final das contas pode ter uma estrutura ruim. Descobrir isso antes de efetuar a compra evite que o ”barato saia caro”.
Por fim, verifique se a pessoa está lhe vendendo realmente é dona do imóvel e se ela responde a algum processo judicial. Apesar de parecer algo difícil, existem casos em que o imóvel não pode ser vendido, quando há dividas anteriores do dono com a justiça.
9) Não pensar no futuro
Outro erro bastante comum é comprar um imóvel que pode ser perfeito para você hoje, mas com o passar do tempo a situação pode mudar. Um casal que acabou de se casar, por exemplo, pode acreditar que um imóvel de tamanho pequeno é o suficiente.
Mas e se tiverem filhos? Pessoas que gostam de ter animais em casa também precisam pensar em um espaço confortável, como um quintal, para que eles possam circular.
Comprar uma casa apenas porque ela remete boas memórias também pode ser uma furada. Nesse momento, o sentimento nostálgico pode lhe impulsionar, mas no futuro, se ela não estiver bem localizada, você pode se arrepender.
Sendo assim, nada de pressa. Analise todos os prós e contras antes de tomar sua decisão e comprar o seu imóvel.
10) Pegar um empréstimo muito alto para comprar um imóvel
Comprar um imóvel não é algo barato, mas muitas pessoas se empolgam com a possibilidade de gerar patrimônio e sair do aluguel.
Realmente isso é muito vantajoso, mas não quer dizer que você pode se endividar de qualquer maneira. Caso exista outras dívidas, por exemplo, é essencial quitá-las antes de solicitar crédito para uma instituição financeira ou construtora.
É importante também conversar bastante com o responsável e fazer simulações para compreender não apenas como as parcelas afetarão o seu orçamento doméstico, mas também para descobrir sobre as possibilidades de utilização do seu FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) ou entender quais são os tipos de amortização. Só assine o acordo quando tiver ciência de tudo.
Certifique-se de que sobrará o valor necessário para manter o seu estilo de vida. Comprometer sua renda para pagar o empréstimo pode parecer um bom sacrifício para conquistar a casa própria, mas, na prática, pode parecer um grande problema.
Mesmo porque, ocasionalmente, você precisará dispor de dinheiro extra para reformar o imóvel ou para lidar com imprevistos. Sendo assim, faça um planejamento financeiro familiar, coloque na ponta do lápis todos os gastos do cotidiano, incluindo alimentação, moradia, despensas com automóveis e quaisquer outros valores.
Se juntando esse valor com o da parcela do empréstimo você ainda conseguir ter uma boa quantia, então o imóvel pode ser comprado com mais tranquilidade. Caso isso não ocorra, pode ser necessário esperar mais algum tempo, juntar mais recursos e só então realizar a compra.
11) Desconsiderar outras taxas e impostos
O preço de um imóvel não se resume apenas em prestações do financiamento e da entrada. Esquecer que além desses custos existem outros gastos que podem encarecer a transação é um grande equívoco que deve ser evitado na hora de comprar um imóvel.
Existem impostos e taxas que não devem ser ignorados em hipótese alguma, principalmente no que se diz respeito ao valor que eles podem acrescentar à compra do imóvel. Dentre os mais conhecidos temos o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) ou o Imposto Predial e Territorial, mais conhecido pelo termo IPTU.
Além disso, é importante mencionarmos as despesas com documentação de transferência, taxas de condomínio e o serviço de corretagem prestado na intermediação do processo.
Quando o imóvel está na planta os valores são maiores pois incluem, além do ITBI, o Registro do Imóvel, a Escritura e a variação do INCC (Índice Nacional de Custo da Construção). Quando somados, esses valores podem comprometer a renda mais que o planejado e virar um problema.
Comprar um imóvel é uma grande conquista e isso não há como negar. Entretanto, fazer uma reforma ou substituir todos os móveis e eletrônicos antigos por novos são tarefas que podem ser difíceis de serem cumpridas nesse contexto.
12) Não ler o contrato com atenção
Esse erro pode realmente causar muitos problemas. Apesar de a maioria das pessoas já terem conhecimento disso, algumas sentem-se envergonhadas de questionar o contrato. Mas lembre-se de que é um direito do cliente, que pode se livrar grandes enrascadas ao simplesmente questionar.
Caso suas dúvidas não sejam completamente esclarecidas, não se deixe levar pela pressão ou pela simpatia do proprietário/imobiliária. Solicite uma cópia do contrato para ler com mais calma em casa e, caso necessário, procure um advogado para sanar suas dúvidas.
Entre as cláusulas que podem gerar problemas estão a do pagamento da taxa de corretagem – deve ser pago pela construtora e não pelo comprador. A taxa de interveniência da venda do imóvel e a cláusula que obriga a construtora a pagar uma multa pelo atraso da entrega da obra.
Todo cuidado é pouco quando se trata de um investimento tão grande como a compra de um imóvel. A aquisição deve lhe trazer alegria, segurança e tranquilidade e não dor de cabeça!
13) Dispensar ajuda especializada
Dispensar ajuda especializada é de fato um outro erro muito comum de quem pensa em comprar um imóvel. Contar com o auxílio de quem entende do ramo é primordial para achar a alternativa perfeita para garantir que tudo saia exatamente como o esperado, desde a negociação dos valores até o fechamento da transação.
Se possível, conte com a opinião de um arquiteto, um engenheiro civil ou mesmo um mestre de obras. Eles podem ajudá-lo a verificar as condições da infraestrutura do imóvel e verificar a existência de problemas na rede elétrica ou hidráulica.
Aqui também vale a pena repetir que a ajuda de um advogado pode ser necessária para analisar o contrato e as condições da compra, pois dispensar esse auxilio também é um erro.
14) Não pesquisar sobre o corretor e a imobiliária
Existem muitos criminosos que se passam por corretores de imóveis com objetivo de aplicar golpes e, infelizmente, muitas pessoas caem em falcatruas e perdem todo o dinheiro de anos de economia e a possibilidade de alcançar o sonho de ter uma casa própria.
Sem dúvida, não verificar se o corretor ou imobiliária que está intermediando o processo de compra do imóvel é idôneo, é um dos maiores erros que se pode cometer.
O que possibilita que esse tipo de problema aconteça é que qualquer pessoa pode se passar por um profissional de corretagem. A menos que você saiba como identificar um fraudam-te de um profissional, não é verdade?
Sendo assim, busque por uma imobiliária idônea. A AE Patrimônio é uma imobiliária conhecida por sua seriedade e consultores imobiliários que fazem da profissão a sua vida. Lembrando que todos nossos consultores são registrados no CRECI (Conselho Regional de Corretores de Imóveis).
Verifique a reputação, qualificação e a experiência dos nossos profissionais. Por mais que todas essas tarefas pareçam trabalhosas, comprar um imóvel é algo que deve ser feito com calma e paciência. Assim, você fica muito mais resguardado e tem respaldo para curtir sua nova propriedade.
15) Não verificar se o vendedor é o proprietário
Infelizmente, é cada vez mais comum nos depararmos com a situação em que um imóvel é vendido por um terceiro sem que nenhuma ligação com a propriedade em questão.
No caso de pessoas que compram casas de veraneio em cidades litorâneas ou que têm alguma propriedade que não possa visitar com frequência, é muito comum que ocorram invasões e que invasores tentem vender o imóvel sem documentação.
Além disso, existem golpes praticados por filhos, sócios e até mesmo cônjuges que tentam vender a propriedade sem que o verdadeiro proprietário saiba disso.
Sendo assim, para evitar esse tipo de situação é necessário exigir todos os documentos originais, comparecer em um Cartório de Registro de Imóveis e tirar uma cópia atualizada do registro do imóvel com a sua respectiva certidão de ônus – o cartório cobrará uma pequena taxa por isso.
Outro ponto importante a ser destacado é que o depósito do dinheiro só deve ser realizado na conta do verdadeiro proprietário, após você se certificar de que o imóvel consta em seu nome e sem pendências ou irregularidades com a justiça.
O nome do dono imóvel aparece na matrícula. Lembre-se disso para evitar uma confusão muito comum: escritura e matrícula são documentos distintos. O que realmente vale é o que consta na matrícula.
16) Não verificar se o cônjuge concorda com a venda do imóvel
Em casos de separações eminentes, é muito comum que uma das partes decida vender o imóvel sem que a outra parte esteja ciente pode fazer com que a transação imobiliária seja anulada. Ou seja, além de ficar a propriedade, você ainda terá de arcar com os honorários de um advogado para recuperar seu dinheiro na justiça.
Sendo assim, não se contente com uma simples assinatura em um papel em branco. Afinal, nas mãos de uma pessoa com más intenções, qualquer pedaço de papel assinado pode se passar por uma procuração.
Faça questão de conversar pessoalmente com o casal, verificando se de fato ambos concordam com a venda. Na dúvida, solicite, ainda, a certidão de casamento e verifique se a matrícula do imóvel está atualizada de acordo com estado civil dos proprietários.
17) Comprar por impulso
Um erro sério que muitas pessoas cometem quando desejam comprar um imóvel é não se planejar e, com isso, tomam uma atitude impulsiva e baseada na emoção do momento.
O fato das parcelas de um financiamento, por exemplo, caberem em seu bolso não significa que você tem condições de elevar todo o padrão de vida da família, mudando-se para um bairro de luxo.
O que queremos dizer é que um financiamento de longo prazo pode durar até 35 anos. Em outras palavras, durante o período de 35 anos você terá cerca de 30% de sua renda familiar comprometida.
Isso é equivalente a viver a mesma vida de antes (com as mesmas despensas e custos), mas com 30% a menos de capital para bancá-la. Ou a situação pode se tornar mais grave, já que a simples mudança de um bairro humilde para um bairro mais sofisticado já pode impactar significativamente no custo de vida da família.
Quanto mais conveniência e lazer um condomínio oferece, mais caro ele será e menos recursos você terá para arcar com as dívidas no final de cada mês. Por isso, antes de comprar um imóvel, faça uma avaliação minuciosa a respeito de seu custo de vida e seus ganhos, considerando o fato de que essa relação deverá ser equilibrada por até mesmo algumas décadas.
18) Não se planejar para os gastos com reformas
Falando em reformar o imóvel, um erro que também deve ser evitado é não incluir esse tipo de gasto em seu planejamento.
Existem muitos problemas estruturais que podem aparecer apenas em um certo período após a concretização da compra do imóvel, como problemas na rede hidráulica, elétrica e algumas adaptações necessárias, principalmente em unidades antigas.
Uma forma de minimizar as possibilidades de correr esse tipo de risco é exigir uma avaliação do imóvel atual, a qual deve ser realizada por um profissional ou empresa de confiança.
Além disso, é fundamental ter um fundo de emergência para que possíveis imprevistos, como reformas urgentes, e é exatamente sobre isso que falaremos no próximo tópico.
19) Não ter um fundo de emergência
Por mais que nos planejemos para não passarmos por situações delicadas na vida, muitas vezes, as coisas acontecem diferente do que é esperado. Afinal, a vida é composta por acontecimentos planejados e inesperados.
Portanto, antes de tomar a decisão definitiva de comprar um imóvel, evite um erro que a maioria das pessoas cometem que é esquecer que sempre há possibilidade de acontecerem imprevistos e emergências.
O que queremos dizer é que além das parcelas para a aquisição do imóvel, taxas, impostos extras e o seu custo de vida e de sua família, é imprescindível ter um fundo de reserva para possíveis eventualidades não planejadas.
A perda do emprego de alguém que integra a fonte de renda familiar, um parente adoecendo, uma mudança drástica no mercado, entre outros casos que não há como controlar, são apenas alguns dos motivos para que é preciso analisar antes de se lançar na empreitada de comprar um imóvel.
O fato é que é preciso ter o capital suficiente para bancar a sua rotina até que as coisas voltem à situação normal.
20) Comprar um imóvel sozinho
Como você deve ter percebido até aqui, um dos fatores que faz com que as pessoas cometam erros simples ou graves na hora de comprar um imóvel é o fato de que a maioria da população não tem nenhuma experiência sobre o assunto.
Outro problema é que é muito comum acontecer um envolvimento emocional com imóvel, fazendo com que o indivíduo não faça questionamentos lógicos a respeito da viabilidade da transação imobiliária em questão.
Nesse contexto, podemos afirmar que um dos grandes erros cometidos por quem pretende comprar um imóvel é tentar assumir a responsabilidade de uma decisão tão séria sem envolver pessoas da sua confiança. Ou seja, a sua família.
Antes de tomar qualquer decisão importante, independentemente de qual seja o assunto, sempre devemos procurar familiares para dividirmos os detalhes e consequência que cada opção carrega.
Por isso, é muito importante envolver outras pessoas de sua confiança na compra do imóvel, pois uma mesma situação olhada por diferentes perspectivas pode apresentar diferentes soluções ou problemas que você pode não ter enxergado no início.
Lembrando que procurar auxílio de uma empresa especializada também é uma ótima forma de ampliar o seu ponto de vista sobre compra do apartamento ou casa em questão, não é verdade?
21) Fazer pergunta às pessoas erradas
Para concluirmos, é importante citar um erro que pode parecer insignificante, mas que é um dos responsáveis por sérios problemas que ocorrem posteriormente à concretização da compra do imóvel: perguntar detalhes sobre a transação para pessoas erradas.
Por exemplo, ao sair do provador de uma loja de roupas, ao perguntar para o vendedor se a peça que você está provando está boa, você confiará na resposta desse profissional, sabendo que ele ganha uma comissão por cada roupa vendida? Pois bem, o mesmo se aplica à compra de um imóvel.
O corretor de imóveis tem a obrigação legal e ética de não omitir nenhum detalhe sobre uma propriedade ao seu cliente. Mas isso não o impede de aplicar técnicas de persuasão para tentar lhe convencer a adquirir um imóvel apenas por impulso.
Como você pode conferir nesse conteúdo, existem inúmeros erros que as pessoas cometem ao comprar um imóvel, principalmente aqueles que estão fazendo aquisição de seu primeiro apartamento ou casa. Contudo, fazer um planejamento de compra eficiente, desconfiar de negócios bons demais para serem verdades e contar com a ajuda de profissionais com credibilidade no mercado são medidas que podem fazer toda diferença.
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