João Vitor de Camargo Barros

Administrar a renda familiar é um assunto que muitas pessoas ainda possuem grande dificuldade, principalmente por conta de hábitos que acabam sendo prejudiciais para a economia do lar.

Alguns detalhes devem ser levados em consideração para melhorar o rendimento administrativo, como organização e planejamento das contas fixas e variáveis, investimentos, entre outros detalhes.

Não é um trabalho fácil, porém, se bem organizado, o dinheiro obtido pode se tornar mais rentável do que se possa imaginar.

Confira aqui algumas coisas simples, mas que podem sabotar a renda familiar e saiba como evitá-las!

 

  1. Não estabelecer um limite para uso do cartão de crédito

 

O cartão de crédito é uma ferramenta muito utilizada para o pagamento de diversas despesas do dia a dia individual e familiar. Por meio dele se torna possível ter a escolha do dia de pagamento das faturas a serem concentradas nele. 

Porém, muitas pessoas não fazem o controle dos seus gastos e acabam utilizando o cartão como um ”dinheiro de emergência”. Não se atentar ao orçamento familiar, faz com que toda a renda seja comprometida para o pagamento de compras em excesso. 

Como se não fosse o suficiente, quando não conseguem realizar estes pagamentos, parcelam as faturas, resultando assim o início de dívidas com os bancos. Em muitos casos estas parcelas se acumulam  e viram uma bola de neve, fugindo totalmente do controle.

EVITE ESSE PROBLEMA

Para solução desse grande problema, é importante levar em conta o uso apenas de uma porcentagem da renda para as compras no cartão de crédito. Especialistas recomendam separar cerca de 30% da renda familiar para esse fim, isso vai ajudar a controlar os gastos! 

 

  1. Não criar um Fundo Emergencial

 

Uma parcela gigante das famílias brasileiras não inclui em seu planejamento financeiro (se é que fazem) o fundo de emergência. Situações de urgência aparecem e é preciso ter uma fonte para suprir essas necessidades.

O fundo de emergência é fundamental para os momentos que surgem contas ou pagamentos que estavam fora do planejamento orçamentário. Também pode servir para a compra de determinados produtos que possam aparecer por uma necessidade especial, por exemplo.

 

  1. Não criar metas de gastos

 

Ter uma meta para os seus gastos em mente, principalmente quando o assunto é lazer, é uma prevenção para futuras dividas que possam existir. Essas metas vão fazer com que as chances de serem alcançados seus objetivos financeiros, seja uma viagem ou um aumento de renda, por exemplo, sejam maiores.

 

  1. Não investir

 

Está se tornando cada vez mais comum (felizmente) os investimentos de alto risco, que proporcionam ao investidor maior retorno financeiro. É fundamental que antes que essa ação seja realizada, o investidor busque informações seguras sobre as maneiras de investimento e as melhores chances de serem alcançadas os valores esperados.

Podemos citar alguns tipos, como o Tesouro Direto, CDB (Certificado de Depósito Bancário), LCI e LCA, Fundos de Investimentos, Ações, entre outros. Na dúvida, é essencial contar com um especialista.

 

  1. Comprometer o salário antes de receber

 

Talvez você não note este erro, mas ele é bastante prejudicial para o seu orçamento, é você comprometer o seu salário antes mesmo de recebê-lo. Isso acontece quando você faz compras a prazo ou então promessas de pagamento antes mesmo que o dinheiro esteja no seu bolso.

Isso é prejudicial para as suas finanças porque você diminui as chances de planejar corretamente o seu orçamento, além de correr o risco de comprometer mais do que realmente deveria. Além disso, agir dessa maneira favorece a impulsividade com o seu dinheiro, gerando finanças bagunçadas e pouco benéficas para seus objetivos.

Em vez disso, o ideal é que você espere receber o seu salário, pague as despesas fixas e, aí sim, pense no que quer fazer com o que sobrar.

 

  1. Você consome mais do que o necessário

 

Parte desse erro de gastar mais do que se ganha deve-se ao consumo exagerado e aos gastos supérfluos de uma maneira geral. Em uma sociedade tão consumista, é normal que você e sua família estejam expostos a diferentes ofertas, promoções e liquidações imperdíveis e se sintam até mesmo pressionados a adquirir esses itens.

Existe também um problema muito comum que diz respeito ao consumo em relação à marca. Não é incomum ver pessoas comprando itens com a mesma função, mas que custam muitas vezes mais do que opções mais em conta. Nesse sentido, é importante que você defina o que realmente é necessário na sua vida e passe a consumir o que for realmente importante para você.

Isso não significa comprar apenas itens de primeira necessidade, mas, sim, tomar decisões conscientes e informadas sobre cada compra que decidir fazer.

 

Ao cometer esse erro, seus recursos podem sair livremente do seu orçamento porque você não vai ter controle e nem poderá fazer uma análise crítica no final do mês. Em vez disso, você ficará com aquela sensação de se perguntar aonde foi o seu dinheiro.

Felizmente, a tecnologia pode ajudá-lo muito com isso, já que você pode acessar plataformas organizadoras de finanças totalmente gratuitas e online, que ajudam e muito você a fazer o controle, sem que precise fazer anotações que vão se perder por aí.

 

João Vitor de Camargo Barros

Jornalista - Gestor de Conteúdo - Copywriter