Negociar um imóvel direto com o proprietário parece uma opção mais econômica, mas o barato pode sair caro.
Será que vale a pena comprar um imóvel direto com o proprietário? Essa é uma dúvida que atinge diversos brasileiros na hora de adquirir a casa própria. Esse tipo de negociação pode ser muito atrativo para compradores de primeira viagem, já que passa a impressão de economia. Afinal, o cliente não precisará se preocupar com gastos com imobiliária e pode negociar melhor o valor do imóvel.
Mas o ditado já avisava: o barato sai caro. A verdade é que muitos compradores correm sérios riscos ao optar por esse modelo de compra imobiliária, como prejuízos, atrasos e até o cancelamento total da negociação. Para ajudar você a evitar essa situação, a AE separou 3 dos principais riscos de comprar um imóvel direto com o proprietário. Continue lendo e confira!
1. Golpes imobiliários
O mercado imobiliário é um dos mais lucrativos no país. O investimento no setor é tido como um dos mais seguros, com probabilidade de valorização alta e grande rendimento em longo prazo. Ao mesmo tempo, o alto valor das transações realizadas chama a atenção de pessoas mal-intencionadas.
Muitas vezes, golpistas se passam por proprietários e comercializam um imóvel que não pode ser vendido judicialmente. Assim, é importante saber se quem está vendendo o imóvel é o verdadeiro proprietário.
Esses golpes costumam ser mais comuns com compradores inexperientes ou que não contam com o suporte jurídico necessário para negociações desse porte. Por isso, é sempre recomendado procurar uma imobiliária competente para auxiliar no processo de compra.
2. Documentação do imóvel e do vendedor
Antes de realizar qualquer compra é essencial analisar cuidadosamente o histórico da residência e do proprietário. Dessa forma, você sabe se existe alguma restrição relacionada ao imóvel que pode inviabilizar a compra.
Entre os principais documentos que precisam ser verificados temos:
- Escritura, registro e matrícula do imóvel;
- Certidões negativas de impostos e taxas;
- Habite-se;
- Documentos de identificação do proprietário e do cônjuge, se necessário;
- Certidões negativas de dívidas;
- Certidões negativas de ações cíveis, trabalhistas e criminais.
Outro ponto negativo: é muito frequente que, ao comprar imóvel direto com proprietário, a propriedade não conte com toda a documentação em ordem. Em muitos casos, é preciso regularizar a documentação para prosseguir com a venda. Porém, esse processo talvez demore, tornando a negociação mais difícil.
3. Avaliação e precificação incorreta
Lembra que comentamos que a negociação direta com o proprietário traz uma sensação de economia? Outro fator que vai contra essa impressão é a precificação dos imóveis.
É preciso considerar que o valor anunciado não foi determinado por um profissional do setor imobiliário e sim pelo proprietário. Isso faz com que, frequentemente, esse valor esteja acima do praticado pelo mercado da região.
Por esse motivo, procure saber durante a negociação os critérios utilizados para chegar ao valor final imposto pelo proprietário. Muitas vezes, a propriedade não passou por nenhuma avaliação profissional ou vistoria e simboliza um grande apego emocional ao proprietário, causando um aumento no preço.
Por último, mas não menos importante, é essencial pesquisar valores de imóveis semelhantes na região. Assim, você tem uma base para negociação e pode identificar preços inflados com facilidade.
Por esses e outros motivos, é recomendado escolher uma imobiliária de qualidade para te auxiliar na compra de seus imóveis. Esse é um investimento alto e um sonho para muitas pessoas e merece todo cuidado e atenção.
Uma boa imobiliária pode oferecer muito mais do que um bom catálogo de imóveis. Com ela, você poderá contar com equipes especializadas para te auxiliar com dúvidas financeiras e jurídicas.
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AE Patrimônio Consultores Imobiliários CRECI 20.189-J
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