Financiar um imóvel é provavelmente a maneira mais fácil de alcançar o sonho da casa própria. Contudo, muita gente não sabe por onde começar ou não conhece os recursos existentes para conseguir a melhor forma de pagamento. Pensando nisso, nós separamos essas dicas para dar aquela ajudinha que faltava para você financiar seu imóvel.
• Consiga o crédito mais cedo:
Pouca gente sabe mas, se você quiser, é possível entrar com o pedido de financiamento no banco antes mesmo de encontrar o imóvel dos seus sonhos. Se o banco aprovar o pedido, você recebe uma “carta de crédito” como garantia de que terá o valor necessário para realizar a compra.
A carta tem validade mínima de três meses e, geralmente, não demora mais de cinco dias úteis para ser emitida. Obviamente, para a compra ser aprovada é necessário que a documentação do imóvel esteja em dia e que o proprietário atual não possua pendências financeiras.
• Compare as taxas:
Contratos imobiliários geralmente envolvem uma papelada absurda e tomar bastante tempo das agências bancárias. Para reduzir o tempo e o custo da operação, os bancos costumam credenciar empresas especializadas para realizar a coleta dos documentos.
Hoje em dia existem mais de 200 empresas no ramo. Alguns bancos, como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, possuem contratos de exclusividade com uma ou duas empresas. Todos os prestadores desse serviço recebem uma remuneração dos bancos, e a maioria dessas empresas cobra uma taxa fixa do cliente que pode chegar a R$ 1.200. Algumas delas chegam a cobrar uma taxa de 5% sobre o preço do imóvel, afirmando que esse valor é referente ao pagamento do ITBI, taxas cartoriais e demais custos. Essas despesas geralmente não ultrapassam os 3%.
Como essas empresas são credenciadas por vários bancos, é possível ir até uma delas para realizar uma cotação e comparar as taxas em instituições financeiras diferentes. Mas, fique esperto! Muitos intermediários tentam empurrar ao cliente a proposta do banco que paga a maior comissão pra eles, mesmo que não seja a melhor opção para o comprador.
• Descontos:
Os bancos não divulgam isso aos quatro ventos, mas eles costumam trabalhar com uma taxa diferente para os candidatos a financiamento que não são seus clientes. Se o interessado estiver disposto a abrir uma conta-corrente e a concentrar suas transações no banco em que pretende fazer o financiamento, poderá obter descontos adicionais bastante significativos, às vezes 1 ou 2 pontos percentuais ao ano. Procure se informar quanto a isso ao fazer sua comparação.
• Migração de outros bancos
Alguns bancos oferecem a possibilidade de transferir o financiamento para eles, reduzindo assim os juros que você já paga a outro banco. Dependendo da idade do cliente, é possível até aumentar o prazo de pagamento e reduzir consideravelmente o valor das prestações. Verifique a disponibilidade com um gerente.
• Sistema de amortização constante
Muitos clientes preferem fazer o financiamento utilizando a Tabela Price, que define parcelas de valor fixo durante todo o processo. Porém, ao utilizar o Sistema de Amortização Constante (SAC), o valor total costuma ser bem menor.
No SAC, as parcelas começam um pouco mais altas e perdem valor ao longo do contrato. Nesse sistema, a quantia paga ao banco é até 15% menor do que os financiamentos que utilizam a Tabela Price.
Nos dois tipos de financiamento, o saldo devedor é corrigido mensalmente pela variação da Taxa Referencial (TR). Entretanto, como o SAC possui prestações iniciais mais altas, a amortização do saldo devedor ocorre mais rapidamente, diminuindo a correção da TR.
A seguir, confira como seriam as taxas cobradas em cada banco para financiar, através do SAC, um imóvel no valor de 150 mil reais com 20% de entrada:
E então, o que achou das nossas dicas? Antes de correr para pedir uma carta de crédito no banco, compartilhe essa notícia com seus amigos. Quem sabe vocês não financiam um apartamento no UP Residencial Club, hein?
Fonte: http://upresidencial.club/
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